Não me lembro de existir sem que ficasse fascinada a observar as pessoas, os seus comportamentos e, mais tarde, a tentar compreendê-los.
Em 2007, quando chegou o momento de escolher uma área para prosseguir o meu percurso académico, coloquei como única opção aquela que era (e é) a minha grande paixão – a psicologia – naquela que para mim era uma instituição de renome a nível nacional – a Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa.
Quatro anos depois (no primeiro ano de mestrado) era necessário escolher uma área de especialidade (escolhi a terapia cognitiva-comportamental e integrativa), assim como o público em que nos iríamos focar. Ao longo do meu crescimento houve uma tendência para as crianças me abordarem, conectarem-se facilmente comigo e eu com elas. Por este motivo, foi simples escolher a área da infância e da adolescência para me especializar.
O meu estágio curricular (durante o 5º ano do curso), na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foi dedicado a acompanhar crianças, adolescentes e as suas famílias. No estágio profissional (mais 1 ano), comecei a perceber que, em diversos casos, acompanhar os pais de forma mais regular conduzia a resultados mais eficazes do que acompanhar a criança. Esta conclusão, conjugada com o facto de me ter tornado mãe, levou-me até à Parentalidade Consciente, um outro amor que entrou na minha vida. Ao longo do tempo, fui-me formando nesta área, e pretendo continuar a formar, de forma a assegurar o melhor acompanhamento possível aos pais que me procuram.